quinta-feira, 21 de abril de 2011

A revolução não será televisionada

O documentário A revolução não será Televisionada, de 2003.  Mostra o Neoliberalismo Selvagem. O longo de direção dos Irlandeses Kim Barthey e Donnacha O’ Brian, fala dos acontecimentos no golpe contra o presidente da Venezuela Hugo Chávez em 2002 e sobre o seu governo bolivariano (movimento que constituía a sua ideologia na “liberdade da América” tinha como fundamento unificar os paises infra-estados unidos longe dos ideais capitalistas). Teve como líder Simon Bolívar, figura de grande influência para o presidente da Venezuela Hugo Rafael Chávez Frias início do mandato 1999e se mantém até hoje no poder.

Com uma linguagem popular e com fontes influentes o documentário mostra o poder dos meios de comunicação em um país, à força e alienação que alguns proporcionam. È perceptível as diferentes informações que conflitam, pois enquanto boa parte da imprensa [pessoas com opiniões formadas e formadores de opinião, eventualmente com poder aquisitivo maior], falam mal e  levanta pontos negativos contra o governo de Chávez , a população [menos favorecidos economicamente, e que se beneficiaram com a política esperançosa do atual presidente] o elogia e se a favor da permanência no poder visto por alguns como”ditadura”.

O filme mostra subliminarmente o suposto “complô” formado contra Chávez, a relação da grande mídia e da grande potencia EUA. O modo direto no qual se refere aos interesses Norte Americanos no país (petróleo e dominação dos recursos naturais) deixa explicito o confronto e o fato de que o governo Venezuelano apresenta ameaças ao interesses alheios pois opina de forma audaciosa e sem medo das possíveis restrições. Por isso as comparações com grupos terroristas e barbáries.O discurso que mais caracteriza a humanidade e quando Chaves se refere aos bombardeios no Afeganistão e criticando a atuação dos EUA “Não se pode responder o terror com mais terror...”!

Os benefícios trazidos pela política de Chaves estruturada nas Missões bolivarianas têm objetivos comuns ao que deveriam ser aplicados na democracia, porém a constituição e a ideologia pregada são controvérsias em relação a sistema atual Brasileiro. 


Um dessas a liberdade de expressão e imprensa, o documentário mostra o trabalho realizado pelos canais privados e comerciais (onde indicam influências no golpe de 11 de abril de 2002), As articulações da imprensa golpista foram por algumas vezes relevadas, Momentos registrados que mostram a superioridade e arrogância do procurador Pedro Carmona, ao anunciar a dissolução do Congresso, da corte e revogar a constituição do país, logo após sendo surpreendido sendo preso em uma sala do palácio Miraflores.


A proximidade do governo é mostrada durante o filme, relata a historia de uma moradora da Favela que conversa com o presidente e sobre o programa de radio Alô presidente onde o publico fala diretamente e ao vivo com Hugo Chávez. Essa comunicação é citada por Chávez, quando diz:
  “ ...È um problema grave na revolução, não se comunicar para rádios, TV’s, jornais...”

Essa franqueza no dialogo com a população mundial resultou em “inimizades”, o governo dos Estados Unidos afirma que Chávez é uma ameaça á democracia na América Latina, criticam o autoritarismo e os chamam de fruto de Fidel Castro.

Criticas similares ocorrem no Brasil, porém a liberdade que a imprensa possui algumas vezes são utilizadas apenas em benefícios próprios ou a fim de distorcer uma informação até que se torne uma verdade absoluta (o ex-presidente Fernando Collor é o exemplo disso, a mesma mídia que o elegeu, apoiou as diretas já, e o mesmo foi deposto)

Polemico Hugo sofre oposição em seu governo de ambas partes do mundo. Muitos não acreditam em seu modo de governar, porém aqueles que são beneficiados e que hoje têm voz em uma sociedade antes extremamente dividida, não se abalam e relembram com carinho e afeto daquele que em 1998 foi eleito pela massa.

Mesmo com toda oposição e influencia que a imprensa possa proporcionar,
É investido na educação e a ideologia é enraizada a fim de não dispensar tudo o que já foi conquistado.

Por ventura os Irlandeses acompanharam de perto o golpe de 2002 e registraram o recuo de Chávez com a frase marcante que rebate um manifesto de um próprio aliado: “Presidente voltaremos” ele responde “Ora! Nem fomos embora”.

As atitudes tomadas pelo presidente não são questionadas de modo negativo, o documentário busca mostrar o lado camuflado pela imprensa oportunista que se equivoca na maioria das vezes, mas não abandona os interesses individuais.

Ponto que contradiz com a ideologia socialista, que pensa no bem comum e no convívio social sem diferenças, lutando por igualdade, transparência e justiça.



Mirtes Lima, elaborado para atividade - 2010

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